
JUNKES/JUNCKES
OS PATRIARCAS
Johann Junkers, agricultor, católico,
nascido em 08 de janeiro de 1792 em
Kenn/Renânia Palatinado na Alemanha.
Falecido em 20 de janeiro de 1848
na Colônia de São Pedro de Alcântara no Brasil
Filho de Jakob Junkers e Anna Maria Thome Junkers.
Casou em 18 de março de 1810 em
Kenn/Renânia Palatinado na Alemanha com:
Anna Katharina Gründhoffer, agricultora, católica,
nascida em 18 de setembro de 1793 em
Trier/ Renânia Palatinado na Alemanha.
Falecida em 02 de março de 1825
em Kenn/Renânia Palatinado na Alemanha
Filha de Johann Peter Gründhoffer e Catharina Meyer Gründhoffer.
Casou em 11 de janeiro de 1826
em Kenn/Renânia Palatinado na Alemanha com:
Eva Schwartz, agricultora, católica,
nascida em 1802 em
Kenn/Renânia Palatinado na Alemanha
Falecida em 00/00/0000
na Colônia de São Pedro de Alcântara no Brasil
Filha de Peter Schwartz e Elisbetha Schwartz
A VINDA PARA O BRASIL

Johann Junkers (com 41 anos e 04 meses)
e sua esposa Eva Schwartz (26 anos)
e com os filhos do primeiro casamento
com Anna Katharina Gründhoffer:
Anna Maria Junkers
(aproximadamente 11 anos),
Anna Bárbara Junkers
(aproximadamente 10 anos),
Nikolaus Junkers
(aproximadamente 06 anos),
Bárbara Junkers
(aproximadamente 05 anos),
e com a filha do segundo casamento
com Eva Schwarz:
Maria Anna Junkers
(aproximadamente 02 anos).
Em virtude das dificuldades que
ocorriam em sua terra natal,
deixam a Alemanha e embarcam
em 28 de abril de 1828
no porto de Roterdã na Holanda,
no navio Johanna Jacoba
sob o comando do capitão Pieter Jan Spilliard,
com destino ao Rio de Janeiro, com 318 imigrantes.
CHEGADA EM SOLO BRASILEIRO
Após 77 dias, aportam no Rio de Janeiro,
em 15 de julho de 1828,
onde os imigrantes foram encaminhados para
a Armação de São Domingos,
na cidade de Niterói no Rio de Janeiro.
Ali ocuparam-se da tramitação dos documentos
juntos aos consulados
e ao governo brasileiro,
foi feito o registro da sua chegada
e de seus familiares.
Nesse meio tempo, tomaram conhecimento
da real situação do Brasil.
A Imperatriz Maria Leopoldina,
filha do Imperador Francisco I da Áustria,
e protetora dos imigrantes,
falecera em 1826.
O Brasil estava enfraquecido devido
as disputas da Argentina e da
Província Cisplatina do Uruguai.
O Imperador estava politicamente enfraquecido.
O Monsenhor Pedro Machado de Miranda Medeiros,
Inspetor da Colonização Estrangeira,
encontrou um plano que foi elaborado em 1790,
pelo governador da Província de Santa Catarina.
da criação de duas colônias militares e agrícolas,
entre Desterro e a Vila de Lages, no planalto.
Foi proposto então aos imigrantes,
trocarem São Leopoldo,
onde há existia uma colônia de imigrantes alemães (1824)
no Rio Grande do Sul por Santa Catarina,
onde foi oferecido, "vantagens para isso".
A PARTIDA PARA DESTERRO
Em 08 de outubro de 1828,
ficou acertada a ida para a Província de Santa Catarina,
de 146 famílias, em um total de 635 pessoas.
Em 28 de outubro, zarpam do Porto do Rio de Janeiro,
a bordo do Bergatim Marques de Vianna.
Em 12 de novembro de 1828,
aportam em Desterro com 359 imigrantes,
entre eles Johann e sua família.
A ENTRADA NA COLÔNIA DE SÃO PEDRO

Entraram oficialmente
na Colônia de São Pedro de Alcântara
em 10 de setembro de 1829.
que foi fundada oficialmente
em 01 de março de 1829.
No Brasil Johann Nikolaus e Eva tiveram 3 filhos:
Maria Junkes
Caetana Junkes
Susanna Catarina Junkes
As informações estão sendo corrigidas/atualizadas conforme pesquisas


ORIGEM DO SOBRENOME
Distinguidos sobrenomes como os que são
portados pela Família Junkers,
foram registrados na Alemanha e outras regiões da Europa
desde tempos medievais.
Sobrenomes nativos germânicos são
comumente encontrados na
Suécia, Áustria, Luxemburgo e Alasaca- Corraine,
assim como na Alemanha propriamente dita,
além do mais existem outras regiões europeias onde
nomes de famílias germânicas ocorrem
como resultado de especificas circunstancias históricas.
Entre essas áreas estão Siebenbürgen (Sete Castelos)
um território na região da Pensilvânia,
localizada nos limites da moderna nação da Romênia.
Por volta do ano 1150,
um grande numero de colonizadores de Moselle,
região da Alemanha estabeleceram nessa área,
onde eram referidos pelos nativos como
"saxões", o termo comumente aplicado a todos os
alemães pelos povos dos Bálcans.,
totalmente interessante é o fato que isto ocorreu um século antes
do estabelecimento de Berlim.
De fato, ancestrais da ilustre Família Junkers,
não viram o nascimento documentado de Berlim até o ano de 1244,
muitos anos depois de sua cidade irmã, Kölln,
as duas cidades foram estabelecidas
por razões geográficas e comerciais, posto que possuíam uma
rota leste-oeste natural pelo rio
Spree mais do que a rota norte-sul pelo Main,
com ambos os rios servindo os povos de cada lado,
incluindo sem dúvida os
honoráveis e antigos pais da Família Junkers.
Sobrenomes germânicos também podem
ser achados na Rússia
Ucrânia, assim como sobrenome eslavos também são
documentados da Alemanha,
particularmente do leste.
Em seguida a invasão Mongol no século XVIII
as autoridades da Ucrânia e Rússia
recrutaram mercadores e artesãos germânicos
que podem ter enumerado um ou dois membros da linhagem Junkers,
para revitalizar cidades devastadas pelas hordas mongóis.
No século XVIII, mediante convite da imperatriz Catarina a grande,
colonos germânicos estabeleceram nas férteis terras
da região do rio Volga, oeste das montanhas de Ural,
com talvez alguns aventureiros membros
da família Junkers, incluído entre eles.
Desses alemães do Volga,
eventualmente em numero de setecentos mil,
um numero significante ainda permanece na Rússia de hoje.
É interessante notar que a mãe de Vladimir Ilych Ulyanov (Lênin)
era uma alemã do Volga.
Enquanto alguns alemães residentes da Rússia e da Ucrânia
aprendessem a língua local e
adotassem costumes eslavos, muitos se mantem Alemães,
vivendo em cidades de língua alemã com nomes alemães,
frequentemente sob o sistema legal conhecido como
"Magdeburg Law"
que tomou o seu nome da cidade germânica de Magdeburg.
Já no século XII aventureiros alemães e
missionários eram ativos na
região do Báltico e a influencia alemã era
refletida em alguns sobrenomes
encontrados na Latvia, Lituânia e Estônia,
sobrenomes há longo tempo estabilizados nessas regiões.
Portanto, pelo tempo que esses sobrenomes
de família estavam se desenvolvendo,
a cultura e a língua alemães foram largamente
difundidas através da Europa.
O sobrenome de família alemão Junkers é
classificado como tendo origem
em um nome pessoal, isto é, deriva de um nome dado,
podendo derivar do primeiro nome de um parente ou
do nome de um avô,
ou de um ancestral remoto de seu portador original.
Quanto ao nome de família Junkers, este indica,
filho de Junkers,
uma forma familiar carinhosa de vários nomes pessoais compostos.
Derivando do Antigo Alto Alemão
"Jung" significando jovem.
Variantes do sobrenome Junkers incluem:
Junk(e), Jünk(e) e Jungk,
Junkes, Junckes, Junker, Junhes.
Uma das mais antigas referencias a
este sobrenome, ou variante
é o registro de um Jacobus Junkers,
filho de Jacobi Junkers e Dorothea Schied,
cujo batismo foi realizado em Bundenthal, Pfalz,
em 2 de fevereiro de 1809.
Entretanto pesquisas atuais podem encontrar
esse sobrenome
já documentado em data anterior indicada acima.
Outras referencias mencionam o
casamento de Marcum Junkers e
Anna Mariam Schantz, que teve lugar em Dahn, Pfalz,
em 1 de maio de 1815 e o casamento de
Jacobum Junkers e Mariam Annam Stich,
celebrado em Bruchmühlbach, Pfalz,
em 22 de setembro de 1859.
Sobrenomes hereditários foram usados pela primeira vez
na Alemanha no século XII.
Passaram mais quatrocentos anos antes que fossem
completamente empregado através das
principais cidades e povoados de língua alemã.
Documentos desse período nos mostram ter
sido o sul da Alemanha onde
nomes de família fixos foram encontrados primeiramente.
Histórico do sobrenome Junkers, elaborado pelo The Historical Research Center, EUA, em 2008.
SIGNIFICADO DO SOBRENOME
O sobrenome de família alemão Junkers é
classificado como tendo origem
em um nome pessoal, isto é,
deriva de um nome dado,
podendo derivar do primeiro nome de um parente
ou do nome de um avô,
ou de um ancestral remoto de seu portador original.
Quanto ao nome de família Junkers,
este indica, filho de Junkers,
uma forma familiar carinhosa de vários
nomes pessoais compostos.
Derivando do Antigo Alto Alemão "Jung" significando jovem.
Histórico do sobrenome Junkers, elaborado pelo The Historical Research Center, EUA, em 2008.
BRASÕES DE FAMÍLIA
A heráldica surgiu durante as Cruzadas e
rapidamente se espalhou por toda a Europa,
basicamente fora utilizada para identificar os soldados
em batalhas campais já que os soldados
não podiam ser reconhecidos
apenas por suas armaduras e/ou elmos.
Porém somente após o século XII começou a obedecer
a preceitos gerais no século XIII,
a heráldica tornou-se tão popular que passou a existir
como uma ciência a parte,
na verdade a heráldica foi considerada
como uma ciência e arte.
Os brasões não eram dados ao acesso para cada pessoa,
inicialmente tiveram suas origens,
em atos de coragem e bravura efetuados
por grandes cavaleiros,
tendo sido uma forma de homenagear
os lutadores e suas famílias,
posteriormente, como era um forte ícone de status passou
a ser conferido a
famílias nobres a fim de identificar o grau social da mesma,
em resumo, somente os heróis ou a nobreza
possuíam tal ícone o poderia transmitir
a seus descendentes.
A palavra brasão vem do alemão arcaico Brazen
e significa "tocar trombetas", de fato,
os arautos antes de lerem os decretos tocavam trombetas
com bandeirolas blasonadas
para chamara atenção dos passantes.
Na idade média (476 - 1453), os heraldistas (heraldos)
eram as pessoas que
dirigiam os torneios e examinavam a
qualidade dos cavaleiros que,
por sua vez, usavam o brasão de armas
no qual figuravam os símbolos de sua nobreza.
Portanto, o brasão era, para os antigos da Idade Média,
a insígnia, a bandeira da família e,
como tal,
honrado e transmitido de pai para filho.
Na Inglaterra os heraldistas eram formados pelo
Colégio de Armas (1484),
já na Escócia pela Corte do Lord Lyon (1592).
Através de pesquisas foi possível localizar alguns escudos
que foram utilizados
por membros da família
Junkers/Junkes/Junckes
durante a história,
já que oficialmente não eram nobres,
não possuíam brasões oficiais,
caso contrário não teriam emigrado.
ORIGEM DOS PIONEIROS
MITTELSTRIMMIG
Cidade natal de Johann Nikolaus

É um município coletivo no distrito de
Cochem-Zell, Renânia- Palatinado.
Pertence ao Verbandsgemeinde de Zell,
cuja sede é no município de Zell na der Mosel.
Mittelstrimmig fica localizado junto ao município de
Altstrimmig em
uma alta cordilheira no norte de Hunsrück,
cerca de 30 minutos do aeroporto de Frankfurt- Hahn.
É a maior aldeia no chamado Strimmiger Berg,
graças a uma grande quantidade de florestas,
está entre os municípios mais ricos do Hunsrück
KENN
Cidade Natal de Eva Schwartz

Kenn é um município da Alemanha localizado no
distrito de Trier-Saarburg,
estado da Renânia-Palatinado.
Pertence ao Verbandsgemeinde de
Schweich an der Römischen Weinstraße
*** CURIOSIDADE ***
Acredita-se que a gafia correta do sobrenome seria Junkers,
mas devido as dificuldades de comunicação,
há registros como:
Junkes, Junckes, Junges, Junhes, entre outros.